Apijardins

História

Diferença

A Apicultura surgiu com o decorrer da atividade enquanto Arquiteta Paisagista, com a observação da inter-relação das abelhas com os ecossistemas e da perceção da sua importância. O despertar desta consciência conduziu a estudar com profundidade o complexo mundo das abelhas. A Apijardins, enquanto empresa, nasce em 2013, num período complicado de crise em Portugal, em que, entre o desejo de partir e ficar no país, a reserva de amor ao país foi mais forte. Com o retorno à Beira Baixa, optou-se por recuperar áreas degradadas pelo fogo em espaços de regeneração natural da vegetação autóctone, reconvertendo gradual e progressivamente extensos hectares abandonados, através da aplicação de técnicas de recuperação paisagística e promoção da sucessão ecológica natural, em áreas de pasto natural para as abelhas e instalação de apiários perfeitamente integrados na paisagem.

Apijardins reúne deste modo o gosto pelas duas atividades, e a sua atuação integra os conhecimentos de ambas, no sentido de as valorizar mutuamente. O aproveitamento, a conservação e a valorização da flora apícola (gestão ativa da paisagem) e o acompanhamento das colónias de forma ecologicamente sustentável, permitem a produção de um Mel Monofloral de Rosmaninho único, reconhecido como o melhor da Península Ibérica em 2018 e mundialmente em 2020.

A Apijardins pretende continuar o seu caminho no uso sustentável dos recursos florísticos, com o objetivo de contribuir para o aparecimento, crescimento e desenvolvimento de explorações integradas na paisagem, valorizando simultaneamente os ecossistemas, salvaguardando as abelhas e polinizadores, e as atividades económicas associadas. Em complementaridade, transporta para os projetos e obras de espaços verdes todos os conhecimentos de plantas melíferas autóctones na criação de espaços verdes ambientalmente sustentáveis.

Recentemente foi considerada uma das 50 empresas de sucesso, num estudo nacional de inventariação das melhores práticas de Benchmarking.

O que fazemos quando nos retiram a possibilidade de fazer o que gostamos?

Simples. Continuamos a fazê-lo. Dantes fazia-o em jardins a trabalhar com plantas. Hoje faço-o em campo, a trabalhar com as plantas e as abelhas, à escala da paisagem. Só mudei o espaço de atuação. O importante é dar sempre o nosso melhor, tudo o resto vem por acréscimo.

Apijardins

Diferença

a história de uma apicultora portuguesa